Novas obsessões

Quando era criança aprendi sobre as estações do ano. Aprendemos que no outono as folhas caem, e que no inverno faz frio. Mais tarde aprendemos sobre os movimentos da Terra, sobre a inclinação no seu eixo(que dá origem às estações do ano.) São conhecimentos que ficaram adormecidos em uma região qualquer do meu cérebro.Quem vive entre os trópicos de fato não sabe o que é o outono ou o inverno, por que só temos a estação seca e a estação chuvosa(ambas quentes).
Quando era criança aprendi várias capitais do mundo. Aprendemos informações sobre os continentes, sua localização no globo. Mais tarde aprendemos sobre a economia dos mesmos, sobre sua história, sua política. São conhecimentos que ficaram adormecidos em uma região qualquer do meu cérebro.
O fato é que viver o outono, ver as folhas caindo e atravessar um inverno de frio histórico desperta os conhecimentos antes adormecidos. E foi assim que eu me flagrei, em alguma noite de insonia, perante o google, fazendo uma pesquisa minuciosa sobre os movimentos da Terra, a inclinação do seu eixo e as estações do ano nas regiões de clima temperado.
É perante o google, fazendo uma pesquisa "inútil" qualquer, que me flagro quando escuto alguma informação vaga sobre um país europeu qualquer. Lá vou eu atrás de sua localização, seu clima, sua população e sua capital.
Esses dias, numa dessas leituras obsessivas(geralmente feitas na wikipedia), descobri que oa Terra executa um terceiro movimento, chamado de Precessão. Resumidamente, é o mesmo movimento que a ponta de cima do peão faz quando o soltamos. Em decorrencia desse movimento, a cada 22mil anos as estações se invertem nos hemisférios. Isto é assim: hoje temos o inverno no hemisfério norte iniciando em dezembro. Daqui a 22mil anos será verão em dezembro no hemisfério norte(por óbvio, inverno no sul). Descobri também que o famoso relógio de Londres não se chama Big Ben, e sim, Tower Clock... Na verdade, Big Ben é o nome do sino que existe dentro do Palácio de Westminter, e assim foi batizado em homenagem ao ministro Benjamin Hall, que era alto e desengonçado. (só mais um detalhe inútil: quando fui comentar isso com o Arthur, ele me disse que tinha acabado de ler sobre a mesma coisa!!)
Cultura inútil? Talvez.